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  • Paulo Serra | Plus

A Comunicação cuida do ativo mais importante do fundo de pensão: credibilidade

Atualizado: 9 de ago. de 2019

Quando se fala em ativos de um fundo de pensão, é comum que a maioria dos próprios profissionais que trabalham em entidades do segmento pensem logo em investimentos, títulos de crédito, imóveis, créditos junto a participantes - uma visão contábil-financeira. Mas qual desses é o principal ativo de um fundo de pensão? Nenhum desses – é a sua credibilidade!





Por credibilidade entenda-se imagem, confiança dos públicos internos e externos na entidade. Acaba servindo de base sobre a qual a administração do fundo de pensão constrói os resultados das demais áreas. Quanto maior a credibilidade, melhores as condições de gestão nas demais áreas. Quanto menor a credibilidade, mais afetada negativamente será a gestão dos ativos tangíveis da entidade. Sem esse ativo, o fundo de pensão pode entrar em colapso.


A gestão da credibilidade de um fundo de pensão como ativo, no entanto, guarda muitas semelhanças com a gestão de investimentos: afinal, ambas precisam de uma Política bem definida, atualizável periodicamente; precisam lidar com e administrar riscos diversos; e podem ter volatilidade elevada e serem mais ou menor afetadas por questões conjunturais - apenas para citar algumas.


Na maioria dos fundos de pensão, porém, a gestão da credibilidade ainda não é praticada com o mesmo empenho, a mesma preocupação técnica e o mesmo envolvimento da estrutura de governança característicos da gestão de investimentos.


Como a credibilidade / imagem de um fundo de pensão é um ativo intangível que tem por base a opinião e a percepção de terceiros, a sua administração eficiente requer conhecer e prover informação a esse público. Isso significa pesquisar satisfação e demandas de forma periódica e atender de maneira clara e construtiva a demanda natural por informações por parte de participantes ativos e assistidos. Em resumo, para construir e manter credibilidade, além de fatores intrínsecos à gestão de um fundo de pensão (como seriedade dos administradores, auditorias independentes etc.), há a necessidade de Comunicação eficiente.


Voltando à comparação anterior, para ficar apenas no exemplo da Política de Investimentos, é importante fazer a seguinte avaliação: a Politica de Comunicação de sua entidade é tão detalhada e tão observada no dia a dia da administração quanto a sua Política de Investimentos? Possui os principais canais a serem utilizados bem definidos, assim como os tipos de investimentos? Possui percentuais máximos de alocação de recursos como aqueles da área de investimentos? Tem a estrutura de governança envolvida na sua definição, avaliação e fiscalização?


Caso você tenha respondido “não” a mais de uma das perguntas acima, é bom reavaliar a gestão desse ativo fundamental na sua entidade. Para começar, é preciso conhecer quais os objetivos típicos da Comunicação da EFPC e as estratégias de Comunicação mais eficientes (conheça aqui as melhores práticas em Comunicação para fundos de pensão).




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